A partir desta semana, os defensores públicos da União começarão a responder um questionário que deverá colaborar na melhoria do trabalho do órgão. Através das respostas, será elaborado o III Diagnóstico da Defensoria Pública no Brasil. O levantamento será produzido pela Secretaria de Reforma do Judiciário (SRJ) do Ministério da Justiça e conduzido pelo Instituto Brasileiro de Estudos e Pesquisas Socioeconômicos (Inbrape).
Segundo o defensor público geral em exercício, Leonardo Lorea Mattar, o estudo poderá apontar o que está dando certo e o que precisa ser melhorado na Defensoria Pública. “A partir desse diagnóstico, ganhamos um instrumento para mostrar aos poderes constituídos aquilo que precisamos. Vamos ter uma avaliação isenta e imparcial para nos dar elementos para conversar com deputados e senadores sobre a necessidade de aprovar tal projeto, que determinado avanço ainda não foi efetivado em razão da falta de uma alteração legislativa”, explicou Mattar. Ele disse também que os efeitos práticos dessa análise podem demorar um pouco até chegar à população, porém há mudanças que podem ser feitas a curto prazo, como, por exemplo, a melhoria das instalações de atendimento ao público.
De acordo com Mattar, entre as melhorias que ocorreram depois do primeiro diagnóstico está o aumento no número de defensores e de pessoas atendidas. “Houve uma elevação gigantesca do número de pessoas atendidas pela Defensoria Pública. Temos milhões de brasileiros que ingressaram na cidadania por meio da Defensoria. O diagnóstico também identificou a necessidade de criação de cargos e isso ocorreu. Não no número ideal, mas o crescimento foi significativo”, destacou. Para ele, com a conclusão do estudo, que deve ocorrer até o final deste ano, “a população poderá conhecer melhor o trabalho da instituição”.
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