O Ministério Público Estadual solicitou a interdição do maior presídio feminino do Rio Grande do Sul. A penitenciária Madre Pelletier, na Capital, chegou a ter 505 presas, mais que o dobro da capacidade da casa prisional, que é de 239 detentas.
O pedido de interdição teria validade para detentas do Vale dos Sinos, Montenegro, Litoral Norte, Canoas e municípios da Serra.
A promotora de Justiça Sandra Goldman é responsável por um relatório sobre o caso, que aponta como alternativa à superlotação a transferência para uma unidade junto à Penitenciária Modulada de Montenegro, uma recomendação que já havia sido feita pelo judiciário.
O prédio está desativado e poderia ser utilizado para abrigar até 80 presas. Há cinco meses, a Justiça recomendou à Susepe que o local fosse usado como unidade feminina. Até agora, as salas continuam vazias.
No Presídio Central, considerado a pior instalação carcerária, com quase 5 mil presos e capacidade para apenas 1.600 presos, e celas em ruínas, a nova ala só deve ser ocupada em uma semana. A falta de vagas também atinge o complexo prisional de Charqueadas. A Secretaria de Segurança decidiu não se manifestar sobre o assunto.
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Estou fazendo um curso sobre segurança, precisso mais imformaçoes, comentarios,da penitenciaria Madre Pellitier.