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Agência Brasil

A partir de 2014, mais 12 universidades vão aderir ao Enem

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Brasília – A partir de 2014, mais dez universidades federais e duas estaduais vão usar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como forma de ingresso. Segundo o Ministério da Educação (MEC), as instituições manifestaram interesse em aderir total (como único processo seletivo) ou parcialmente (mantendo ainda o vestibular ou avaliações seriadas) ao Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que seleciona os candidatos para as vagas ofertadas pelas instituições públicas de ensino superior que usam o Enem. O sistema de seleção já é adotado por 21 universidades federais, quatro estaduais e 29 institutos federais.

As universidades federais que vão aderir integralmente ao Sisu no próximo ano são: Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), Universidade Federal de Sergipe (UFS), Universidade Federal da Bahia (UFBA) e Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila).

Na Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) e na Universidade Federal do Amapá (Unifap), 50{1eecf362f98c152f8c428eb9c8eaf3ddce5ebd4071b9fa780edfd0d1e2372573} das vagas serão preenchidas pelo Sisu. A Universidade Federal do Pará (UFPA) vai usar o sistema para a seleção de candidatos para 20{1eecf362f98c152f8c428eb9c8eaf3ddce5ebd4071b9fa780edfd0d1e2372573} das vagas. As demais serão preenchidas usando a nota do Enem, mas sem integrar o Sisu. A Universidade de Brasília (UnB) vai reservar metade das vagas do processo seletivo do primeiro semestre para o Sisu.

Entre as estaduais, a Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) vai reservar 25{1eecf362f98c152f8c428eb9c8eaf3ddce5ebd4071b9fa780edfd0d1e2372573} das vagas do primeiro semestre para o Sisu e a Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UniOeste), 50{1eecf362f98c152f8c428eb9c8eaf3ddce5ebd4071b9fa780edfd0d1e2372573} de todas as vagas.

Apesar de ser pré-requisito para o Programa de Financiamento Estudantil (Fies), o intercâmbio acadêmico pelo Ciência sem Fronteiras e ainda poder servir para a obtenção do diploma de ensino médio, o Enem é usado pela maior parte dos candidatos para entrada no ensino superior.

Em 2012, dos 4,1 milhões de alunos que fizeram o Enem, quase a metade, 1,9 milhão de candidatos, se inscreveu no Sisu do primeiro semestre de 2013.

Além do Sisu, os estudantes podem concorrer, com base na nota do exame e critérios de renda, a bolsas em instituições particulares pelo Programa Universidade para Todos (ProUni). Segundo o MEC, aproximadamente, 1.300 instituições participam do ProUni.

Junto com o aumento no número de instituições, o exame de 2013 registrou crescimento nas inscrições. São esperados mais de 7,1 milhões de inscritos nos próximos dias 26 e 27 de outubro. No ano passado, foram 5,7 milhões de inscritos confirmados.

Saiba como participar dos programas que usam o Enem:

Sisu: seleciona candidatos para vagas em instituições públicas de ensino superior. Para participar, o candidato deve fazer inscrição no processo seletivo, que ocorre duas vezes por ano.

Prouni: seleciona candidatos para bolsas em instituições particulares de ensino superior. Para participar, o candidato deve fazer a inscrição. O processo ocorre duas vezes por ano. A seleção leva em conta a renda do candidato. Para concorrer a uma bolsa integral, o estudante deve ter renda familiar, por pessoa, de até um salário mínimo e meio. Para concorrer a bolsa parcial (50{1eecf362f98c152f8c428eb9c8eaf3ddce5ebd4071b9fa780edfd0d1e2372573}), deve ter renda de até três salários mínimos.

Sisutec: o Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica oferece vagas gratuitas em cursos técnicos em instituições públicas e privadas de ensino superior e de educação profissional e tecnológica. A inscrição é feita pela internet e os candidatos são selecionados com base na nota obtida no Enem, de forma semelhante ao Sisu. Para participar, é preciso ter nota superior a zero na redação do exame. O Sisutec foi lançado este ano.

Fies: financiamento de 100{1eecf362f98c152f8c428eb9c8eaf3ddce5ebd4071b9fa780edfd0d1e2372573} do valor da mensalidade e juros de 3,4{1eecf362f98c152f8c428eb9c8eaf3ddce5ebd4071b9fa780edfd0d1e2372573} ao ano concedido a estudantes regularmente matriculados em cursos superiores privados, com avaliação positiva nos processos conduzidos pelo Ministério da Educação. É preciso ter feito o Enem, mas não é exigida uma nota mínima para receber o financiamento.

Ciência sem Fronteiras: para concorrer a uma bolsa em universidade estrangeira, o estudante deve ter obtido 600 pontos ou mais no Enem. Os editais para o programa são abertos ao longo do ano.

Certificado do ensino médio: o candidato deve fazer a opção na inscrição para o exame e ter 18 anos ou mais na data da prova. Além disso, é preciso conseguir pelo menos 450 pontos em cada uma das áreas de conhecimento das provas objetivas e 500 pontos na redação.

FONTE: AGÊNCIA BRASIL

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Agência Brasil

LEI MARIA DA PENHA AINDA É POUCO USADA PELA JUSTIÇA EM CASOS DE ASSASSINATO

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Metade dos processos judiciais de casos de assassinatos de mulheres por questão de gênero não faz menção à Lei Maria da Penha, segundo versão preliminar do estudo A Violência Doméstica Fatal: o Problema do Feminicídio Íntimo no Brasil, da Fundação Getulio Vargas (FGV), em São Paulo. A pesquisa mostra também que, entre os casos avaliados, a grande maioria das mulheres não procurou ajuda antes, mesmo que a violência já fizesse parte da relação.

A FGV analisou 34 processos judiciais a partir de acórdãos dos tribunais de Justiça da Bahia, de Mato Grosso, Minas Gerais, do Pará e Paraná. Dois terços tramitaram na vigência da Lei Maria da Penha e, entre eles, metade sequer menciona a lei e a outra metade faz menção, sem necessariamente aplicá-la.

“Isso mostra a dificuldade do Judiciário em absorver uma lei que foi aprovada em 2006. Até hoje vemos a dificuldade do Judiciário em aplicar essa lei, o que mostra, além da tipificação, o desafio de articular o feminicídio à Lei Maria da Penha e brigar pela sua implementação tanto no Judiciário quanto nas instituições da rede de apoio à mulher”, analisa uma das coordenadoras da pesquisa Marta Rodriguez.

O levantamento mostra que a violência era tida, muitas vezes, como componente da relação, isso porque foram encontradas frases como: mas qual casal não tem seus problemas?. “Uma questão que ficou clara com o levantamento foi que os casos de violência que terminam em morte se arrastam por muito tempo e em pouquíssimos, raríssimos casos, a mulher havia procurado o sistema de Justiça antes da morte”, diz Marta.

Entre as observações preliminares está o reforço de estereótipos de gênero na Justiça. As mulheres são tidas nos processos ou como “mulher trabalhadora e direita”, “de família”, portanto vítima merecedora da atenção do sistema de Justiça criminal ou como “mulher que foge ao padrão socialmente esperado”, logo vítima que contribuiu para o fato. Os pesquisadores encontraram frases como: “Impossível negar que, por exemplo, uma mulher que apanha e não sai de casa também tem culpa”.

Os homens também são generalizados ou como “homem trabalhador, religioso, bom pai, honesto”, cujo comportamento social isenta ou reduz a responsabilidade pelo crime, ou como “homem perigoso, violento, pervertido sexual”, que merece a manutenção de medidas cautelares e penas mais severas.

Os fatores que levaram aos assassinatos são principalmente o inconformismo com o término do relacionamento, a ofensa à virilidade do homem e quebra de expectativa em relação ao papel da mulher.

A pesquisa partiu de dados oficiais, de que o número de assassinatos de mulheres aumentou 17,2{1eecf362f98c152f8c428eb9c8eaf3ddce5ebd4071b9fa780edfd0d1e2372573} na última década, o dobro do aumento do número de homicídios masculinos. Além disso, enquanto entre homens 15{1eecf362f98c152f8c428eb9c8eaf3ddce5ebd4071b9fa780edfd0d1e2372573} dos homicídios ocorrem na residência, entre as mulheres essa cifra sobe para 40{1eecf362f98c152f8c428eb9c8eaf3ddce5ebd4071b9fa780edfd0d1e2372573}.

De acordo com Marta, não há no país dados que tratem especificamente do feminicídio, ou seja, homicídio de mulheres em decorrência de conflitos de gênero, geralmente cometidos por um homem, parceiro ou ex-parceiro da vítima. Esse tipo de crime costuma implicar situações de abuso, ameaças, intimidação e violência sexual.

De acordo com a secretária de Enfrentamento da Violência Contra a Mulher, da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República, Aparecida Gonçalves, a pesquisa, em conjunto com outras ações para mostrar o feminicídio, “vai trazer visibilidade para o fenômeno e vai ajudar a construir indicadores, além de discutir dentro do sistema de Justiça a questão dos conceitos e preconceitos existentes contra as mulheres”, diz.

Pouco antes da apresentação do estudo, ontem (17), o Senado aprovou o substitutivo da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) ao PLS 292/2013, que modifica o Código Penal para incluir o crime de feminicídio. O projeto estabelece que o feminicídio será um dos tipos de homicídio qualificado, configurado como o crime praticado contra a mulher por razões de gênero.

“Aprovado no Senado, o projeto vai à Câmara dos Deputados e é grande a conquista. Quando fizemos a pesquisa, a ideia era essa, sensibilizar o Congresso. A apresentação então comemora a aprovação e nos fortalece na Câmara para que seja aprovado o texto”, diz o secretário de Reforma do Judiciário do Ministério da Justiça, Flávio Crocce Caetano.

Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br

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Agência Brasil

Professores dão dicas sobre estudo e descanso nos dias que antecedem o Enem

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Os dias que antecedem a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) são de ansiedade para muitos candidatos e também de dúvida sobre o que fazer nos momentos finais. O melhor é estudar até o último minuto, ou descansar para evitar estresse na dia da prova? E como lidar com o cansaço durante o exame? Professores ouvidos pela Agência Brasil dão dicas sobre estudo e descanso nesta reta final e orientações para os dias das provas.

A sugestão do coordenador de ensino médio da Escola Garriga de Menezes, Marcelo Borges, é que nos primeiros dias desta semana os candidatos ainda façam uma revisão, resolvendo provas passadas do Enem, e reservem os outros dias para descansar e descontrair. “Nos três primeiros dias da semana, ainda é importante que façam uma revisão, mas não em cima de conteúdos e sim de questões de provas passadas para que possam ter uma referência sobre os conteúdos que ainda não dominam com clareza. Com isso, quem sabe, ainda podem dar uma melhorada”, diz.

Na quinta (6) e sexta-feira (7), a dica do coordenador é que os estudantes apenas relaxem. “Esses são dias de procurar atividades que possam divertir e não causar estresse. O ideal é não ter contato com o conteúdo para não chegar àquela conclusão do ‘só sei que nada sei’. Procure atividades culturais como teatro, cinema”, diz Marcelo Borges.

Saiba Mais
Candidatos podem estudar temas que são apostas de professores para o Enem
O professor de geografia do pré-vestibular do Sistema Elite de Ensino Marcos Chaves indica aos estudantes revisar fórmulas de química, física e matemática até a metade desta semana. Na véspera da prova, ele também avalia que o melhor é descansar, ter uma boa noite de sono e alimentação leve.

Chegar com antecedência de uma hora ao local de prova é o que recomenda o professor Marcos Chaves para evitar ainda mais nervosismo ao candidato no momento da prova. “Se o candidato não se preparar e chegar em cima da hora no local de prova, ele já chega nervoso, sobressaltado, e isso prejudica a concentração”, comenta.

Para os dois dias do Enem, o especialista em educação e diretor da rede de colégios Alub, Alexandre Crispi, tem dicas para aumentar o rendimento dos estudantes, como levar lanche e se alimentar a cada uma hora e meia. “Com tantas horas sem comer, o cérebro não vai conseguir dar as mesmas respostas, então, leve barras de cereais, chocolate. Ter em mãos um lanche ajuda a evitar que o aluno tenha esquecimentos durante a prova”.

Outras dicas são se levantar para beber água ou ir ao banheiro durante o período da prova para ativar a circulação e espantar o sono e aproveitar todo o tempo disponível para responder às questões. “Aproveite todo o tempo de prova e não saia antes do final. A maioria dos candidatos sai uma hora antes do final da prova e desperdiça tempo de prova. Saindo uma hora antes, o candidato desperdiça tempo que dá para resolver 20 questões. Cada 10 questões do Enem gera aproximadamente 100 pontos na prova”, estima o professor. Ele ressalta que, mesmo que o candidato tenha terminado a prova, é interessante aproveitar todo o tempo para revisar as questões que foram mais difíceis de resolver e geraram dúvidas.

Ao longo da semana, o candidato deve estabelecer uma estratégia para resolver as provas, segundo o coordenador do Garriga de Menezes, Marcelo Borges. O tempo médio gasto em cada questão deve ser três minutos. A redação também merece planejamento prévio. “No segundo dia, é interessante que não deixem a redação para o final, ou façam antes, entre a prova de linguagens e a de matemática. Essa é uma dica importante porque a prova de linguagens pode gerar alguma ideia criativa para que eles possam desenvolver a redação”, explica.

As provas do Enem serão aplicadas nos dias 8 e 9 de novembro. O exame tem 8,7 milhões de inscritos. Para se preparar para a prova, os candidatos podem acessar o aplicativo questoesenem.ebc.com.br. O banco de questões da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) reúne itens de 2009 a 2013.

FONTE: AGÊNCIA BRASIL

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Agência Brasil

Ebola: Estados Unidos estudam novas medidas para controle de viajantes

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Os Estados Unidos vão anunciar medidas mais rígidas para o controle de viajantes internacionais a fim de impedir que o ebola se espalhe no país. O diretor do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), Tom Frieden, disse nessa terça-feira (7) que o órgão anunciará, em breve, ações com o objetivo de aumentar a segurança dos americanos.

“Assim como disse o presidente [Barack Obama], estamos averiguando cuidadosamente o que podemos fazer para aumentar a segurança dos americanos e, nos próximos dias, vamos anunciar as novas medidas que adotaremos”, explicou, Frieden na sede do CDC em Atlanta. O presidente Barack Obama já havia dito que pretendia adotar regras mais rigorosas para impedir a proliferação do vírus nos Estados Unidos.

Saiba Mais
Ebola: Brasil discute nova ajuda a países africanos
O primeiro caso de ebola nos Estados Unidos foi diagnosticado há uma semana – após o anúncio de que o liberiano Thomas Erik Duncan está internado em um hospital de Dallas, Texas, com o diagnóstico da doença.

Ele chegou ao Texas no dia 20 de setembro sem mostrar sintomas, mas o governo americano investiga falhas no atendimento hospitalar, no momento em que ele apresentou os primeiros sinais. A informação sobre a chegada parece não ter sido levada em consideração, e o paciente foi liberado no primeiro atendimento. Cerca de 80 pessoas estão sendo observadas na região, por suposto contato com o liberiano.

Na segunda-feira (6), Obama disse que novos protocolos estavam sendo estudados para aumentar o controle sobre os viajantes que partem do Oeste africano e chegam aos Estados Unidos.

Obama falou da possibilidade de coordenar o trabalho entre as autoridades alfandegárias e o Departamento de Segurança Nacional para identificar pessoas que viajem em voos de ligação, de modo a determinar o seu ponto de partida.

FONTE: AGÊNCIA BRASIL

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