Por unanimidade, o Tribunal Pleno do TJ-ES (Tribunal de Justiça) do Espírito Santo aposentou compulsoriamente a juíza Larissa Sarcinelli Pimentel por envolvimento no suposto esquema de venda de sentenças no Estado. Larissa receberá salário proporcional ao tempo de serviço –ela entrou na magistratura em janeiro de 2003.
O processo disciplinar foi consequência da investigação da Polícia Federal na Operação Naufrágio, deflagrada em dezembro de 2008 para apurar o suposto esquema de venda de sentenças e nepotismo.
Larissa estava afastada de suas funções desde março de 2009, quando o TJ decidiu abrir processo disciplinar contra a juíza e seu marido, o juiz Frederico Luis Schaider Pimentel, filho do desembargador Frederico Guilherme Pimentel, ex-presidente do TJ-ES que foi preso em dezembro passado com mais seis pessoas sob a acusação de participação do suposto esquema.
Fonte: Abr
2 comentários
Walter L. Nóbrega · 24 de fevereiro de 2010 às 10:20 AM
É PRECISO SABER COMO FOI FEITA ESTA INVESTIGAÇÃO PARA QUE SE USE EM OUTROS TRIBUNAIS, E PELA POLÍCIA FEDERAL, É CLARO. NESSE PASSO, FICO PENSANDO, SERÁ QUE HÁ VENDA DE SENTENÇAS OU ACÓRDÃOS NA JUSTIÇA DA PARAÍBA ?
Arthurius Maximus · 24 de fevereiro de 2010 às 2:15 PM
Um dos maiores absurdos do país é essa “punição” para juízes corruptos ou que se desviem. A perda de todos os benefícios seria o mínimo esperado. Aposentá-los com remuneração total é um prêmio para os que se corrompem e se desviam das boas práticas. O funcionário público, seja ele qual for, deveria perder todos os benefícios e a pensão ao delinquir.
Mas isso, só num país sério.