O goleiro Bruno Fernandes – afastado do Flamengo – e os amigos dele, Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, e Luiz Henrique Romão, o Macarrão, suspeitos de envolvimento no desaparecimento de Eliza Samudio, ex-amante do atleta, deixaram na manhã de ontem o Juizado da Infância e da Juventude, em Contagem (MG), sem dizer uma palavra. Eles permaneceram no local por cerca de meia hora.

Os depoimentos buscavam esclarecer a participação do primo de 17 anos do jogador no sumiço de Eliza. “Ele não vai repetir palavras que não foram ditas e sim colocadas na boca dele. A história de mão jogada para cachorro não existe”, disse Eliezer Jonatas de Almeida, defensor do adolescente.

O promotor Gustavo Fantini disse à tarde que tem os elementos que comprovam a participação do adolescente no crime. Fantini, no entanto, ainda não confirmou a informação de que o menor esteja envolvido no suposto assassinato e ocultação de cadáver. Bruno saiu sorridente do Juizado da Infância e Juventude de Contagem (MG), sob gritos de “assassino”, vindos de pessoas que estavam do lado de fora.

Ontem, os dez cães da raça rottweiler retirados da casa de Bola em Vespasiano (MG) foram levados ao Centro de Zoonoses de BH, onde passaram por análise com o reagente Luminol para detectar a presença de eventual sangue humano na pelagem. Não há prazo para a conclusão do laudo.
CLICRBS

Categorias: Direito Penal

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