As buscas por Caio Silva Souza começaram ainda na terça-feira. Os investigadores fizeram buscas na casa do suspeito de lançar o rojão que matou o cinegrafista Santiago Andrade, na Baixada Fluminense, e em outros endereços.
Policiais passaram o dia à procura de Caio Silva de Souza, de 22 anos. Ele trabalha como auxiliar de serviços gerais de uma empresa terceirizada em um hospital público.
A polícia divulgou as fotos do suspeito de ter acendido e lançado o rojão que matou o cinegrafista da TV Bandeirantes, Santiago Andrade.
Segundo o delegado, Fabio Raposo, que está preso, viu a fotografia e reconheceu Caio como o homem para quem passou o explosivo na manifestação. Os dois já foram indiciados por homicídio doloso qualificado por uso de artefato explosivo e crime de explosão.
Caio Silva de Souza teve a prisão decretada na segunda-feira à noite. Ele tem quatro registros na polícia do Rio. Em 2008, Caio deu queixa dizendo ter sido agredido pelo irmão. Em 2010, foi levado duas vezes à delegacia por suspeita de porte de drogas, mas não chegou a ser acusado. E, no ano passado, foi à polícia dizer que tinha sido agredido em um protesto no Centro do Rio.
À tarde, a ativista Elisa Quadros, conhecida como Sininho, prestou depoimento na delegacia. No domingo, dia em que Fábio Raposo foi preso, o estagiário do advogado dele assinou um termo de declaração afirmando que Elisa tinha oferecido, por telefone, ajuda jurídica a Fábio.
Segundo o advogado Jonas Tadeu, ela disse também – durante a ligação – que o rapaz que acendeu o artefato que atingiu o jornalista era ligado ao deputado estadual Marcelo Freixo.
Também no domingo, o deputado confirmou que falou por telefone com a ativista, mas disse que não conhece nem Fábio Raposo, nem o homem que lançou o rojão que feriu o cinegrafista da TV Bandeirantes.
Na saída, Elisa se recusou a falar com a imprensa, apenas negou conhecer o suspeito Caio Silva de Souza. “Eu não conheço o Caio”.
A polícia não revelou o conteúdo do depoimento dela. Nas redes sociais, Elisa confirmou que ligou para o assistente do advogado para oferecer assistência jurídica, mas negou ter citado o nome de Marcelo Freixo.

FONTE: G1


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